domingo, 10 de julho de 2011

Diário de bordo: 10/07/2011

Às 21:11h
Sobre minhas escolhas, decidi viver minhas vontades. Não sei no que vai dá, mas se der errado, pelo menos vivi. Pensando nos acontecimentos de ontem, me vem um sorriso nos lábios e uma grande satisfação, sem arrependimentos, sem culpa. Tenho me despido na frente de alguém aos pouco, de forma arriscada, como deve ser relacionar-se. Não tem como ser diferente, já que ambos temos nossas feridas e histórias, mas pelo menos aprendi com as experiências a ir com calma, sem expectativas ou ilusões.
Ficar com os pés no chão não é fácil pra mim que sou impulsiva por natureza, mas estou tentando me guiar pela razão, sem perder a delicadeza.

domingo, 3 de julho de 2011

Diário de bordo: 03/07/2011

À 23:01h

Não querendo perder as sensações que me tomam, escrevo.
Rio sozinho com minhas lembranças de ontem: Fugi, menti, me diverti com o proibido ato de escolher meus segredos pra mim. Contei estórias pela metade para guardar a verdade dentro da caixa de lembranças. E foi muito bom escrever com atos novas experiências.
Sobre o que vem depois daquele beijo, daquele abraço (e que braços!), não sei, só sei que deitei no seu peito e fiquei. E se a hora passou, ou voou, para mim, ali, o tempo parou.
E ele pensava que me vencia, mas se perdia na vaidade de me ter tão perto, tão certo como dois e dois. Mas no teu jogo de paciência eu coloquei cartas marcadas: Meu cheiro ficou em ti, assim como o seu está em mim!
Orgulhas-te do que me destes, das doces sensações que no meu corpo escrevestes? Deves sorrir agora por que é hora de lembrares-se de mim, e então perceberes que estou ainda deitada em ti.

sábado, 2 de julho de 2011

Diário de bordo: 02/07/2011

À 15:30h

Agonia e paz, misturas adrenalínicas que agitam a noite e movimentam o dia. Viajo em fantasias e brevidades, conheço-me ao relacionar-me, escuto tanto sobre mim que acabo por ler meu próprio livro nos lábios de outras pessoas, estas pessoas boas e amigas. A sinceridade me inquieta, mas me põe a pensar e mudar.
Palavras ditas a queima roupa me desnudem e me constrangem, mas não me machucam e eu prefiro assim. De outra forma, a falsidade, está é venenosa e homicida. Prefiro o purgativo remédio da sinceridade.