sábado, 25 de fevereiro de 2012

Diário de bordo: 25/02/2012

(Às 14:51h)


Estou a dois passos do paraíso...


Passei a noite acordada assistindo filmes, como há muito não fazia, pensando em ganhar na mega sena, e casar com aquele delegado e viajar o mundo inteiro. Faz dez dias que não malho, e já estou subindo pelas paredes de tanta energia pra gastar, quando o corpo se acostuma com isso, sente muita falta, já comecei a não sentir sono e não ficar cansada, mas até agora o corpo continua igual, problema vai ser quando começar a engordar, ai eu vou pirar, mas claro que não vou chegar a este ponto. Hoje vou correr na praça, com Dolly, se a chuva deixar.

Ando muito preguiçosa e relaxada, sem grana e meio acomodada, meio displicente, mas fevereiro acabou. É hora de recomeçar, de correr atrás do prejuízo, de fazer acontecer. Estou preocupada com algumas coisas, mas também sei que a grande maioria só depende de mim pra que se resolvam.

Estes fim de ano e carnaval foram muito bons! As marés do ano novo me trouxeram coisas boas, que ainda estou aprendendo a administrar. Fazia tempo que não me sentia tão bem comigo e com tudo ao meu redor, cercada de pessoas bonitas, inteligentes, sem preconceitos e divertidas, vivo um tempo novo, sinto-me livre e aceita. Encontrei meu lugar, conquistei meu lugar, agora é só seguir em frente rumo ao sucesso pessoal, profissional e emocional.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Diário de bordo:15/02/2012

(Às 23:49h)


Feridas precisam de remédio...

Mergulhei! E o que vi no fundo me deixou meio triste e decepcionada pois encontrei feridas feias abertas, e nem sei como curá-las. Na verdade, queria mesmo que não ficassem as cicatrizes, mas sei que elas vão ficar para me lembrarem que os jogos de adultos ferem as crianças.
As pessoas sem nem perceberem me falam muito de mim. Nestes últimos dias elas tem gritado em como ando desconfiada e arisca, achando que tudo que falam são mentiras. Isso me deixou triste de verdade, porque fiz a escolha de acreditar nas pessoas, mas assim como estou, essa decisão se torna muitoooo difícil de cumprir. Chego a tentar me enganar que estou acreditando, mas tenho exigido provas silenciosas o tempo inteiro.
Mentiras sinceras não me interessam, definitivamente! Mas nem todos os diamantes são falsos, nem todas as bijus são latão, só que andei apanhando tanto nos últimos meses que estou com o raio x em alta potência.
Não quero um escafandro blindado, porque, desta forma, acabo perdendo aqueles momentos de verdade que valem à pena se maravilhar, já que eu estou à procura do cisco que pode cair no meu olho. Ah! Um cisco em uma ostra acaba tornando-se pérolas; isso significa que as pérolas são frutos de uma ferida que cicatrizou!
Continuo escolhendo as pessoas, mas esta escolha serão minhas pérolas, frutos de feridas e decepções!


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Diário de bordo:14/02/2012

(Às 10:35h)


À deriva...

Larguei um pouco o leme, quero ver aonde o mar vai me levar. De repente a paz voltou, já que não existe a pressão de comandar o rumo do submarino, mas apenas flutuar na maré. Escuto as minhas saudades conversando comigo sobre a procura e a espera, a paciência e a urgência, mas decidi não dar ouvidos.

O escafandro me protege, eu o havia deixado para nadar com os golfinhos, mas acabei descobrindo que não eram golfinhos, mas tubarões e quase morri. Voltei para dentro do meu casulo, e agora, olhando pelo vidro do escafandro, analiso novamente as possibilidades, que continuam muitas. Os golfinhos ainda estão aqui, mas agora quero flutuar um pouco, descansar um pouco, navegar nos mares das boas e doces lembranças do meu soldado, que viajou e não sabe se volta.

Acredito que seja isso que chamamos de paz, esta sensação gostosa de estar à deriva e segura, sem compromisso com ninguém a não ser comigo e com meus sentimentos e decisões, sem ter medo de mudar de opinião na hora que der na telha. Flutuo nas ondas que agora me cercam, lembro daqueles olhos verdes, mas deixo que ele vá! Ele me deixou em paz!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Diário de bordo:11/01/2012 (No papel)


(Ás  00:09h)
Que minhas lágrimas se tornem letras e que as letras lavem a alma...

Não sei bem o que escrever, apenas escrevo para afastar a dor, escuto meus dedos batendo forte no teclado do notebook e tento tocá-lo mais suave e não consigo, não consigo... Faz tempo que não sinto uma dor assim, destas que rasgam por dentro, mas que precisam de muito pouco para sarar.

Estava pensando na capa que andei vestindo por tantos meses e que ele veio e tirou, e me deixou desnuda e tão eu, tão como sou. Como as coisas na teoria são tão simples e na prática tão difíceis de viver. Decido agora não dar mais conselhos sobre as vontades do coração, porque de nada tem me valido agora tudo que eu diria para alguém nesta situação. Ele me tirou as máscaras e me deixou tão eu, frágil como não quero ser, doce como sempre fui, mulher como eu nasci, impotente diante de tanto querer.

Ah! Menino, que foi eu você fez comigo? Eu sei que estou, com certeza, exagerando, mas sim, sim, eu estou gostando muito de você! 


É, escrever alivia a alma das tensões causadas pela paixão! Isso significa que vai aumentar minha presença aqui, já que estou apaixonada.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Diário de bordo: 07/02/2012

(Ás 10:46h)

Tenho andado por mares estranhos....

Ando confusa e desnorteada, perdi a bússola e estou perdida em outros mares, um turbilhão de sensações dissonantes sacodem a maré, que com tanta confusão quase vira tempestade. Ando vagabunda e marginal, sem filtro para o bem ou para o mal, mas busco acerta o rumo novamente e escolher o que tenho pela frente.

Mas confesso, está difícil escolher, muito difícil, porque todos os caminhos são doces, e eu os quero todos!! EU QUERO TUDO!

Meu medo é que nesta dubiedade que tenho vivido, posso acabar deixando passar aquilo pelo qual vale a pena nadar. Estou confusa, já não sei como agir, meus planos deram certo até aqui, mas e agora? Qual maré é a que me fará sofre menos?

Estou com saudade de meu soldado...