Eu dormia, mas meu coração velava.(Cântico dos Cânticos)
Tenho um tirano em mim, que me manipula covardemente pelas minhas fraquezas mais sutis: o gosto pelo sensitivo, pelos sabores, cheiros, toques, cores e sons. Este covarde me enche de lembranças olfativas, me arrepia a pele com alvitres de sabores e imagens, arrastando-me consigo nas suas loucas e insensatas vontades.
Sim, meu coração tem as melhores armas de convencimento e manipulação. Ele me dá o que desejo, afim de que eu faça o que ele quer.
(As mais doces lembranças de hoje são devaneios, mas se eu quisesse, teria o que desejo! Porém agarro-me neste escafandro e fujo no meu submarino.)
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