À deriva...
Larguei um pouco o leme, quero ver aonde o mar vai me levar. De repente a paz voltou, já que não existe a pressão de comandar o rumo do submarino, mas apenas flutuar na maré. Escuto as minhas saudades conversando comigo sobre a procura e a espera, a paciência e a urgência, mas decidi não dar ouvidos.
O escafandro me protege, eu o havia deixado para nadar com os golfinhos, mas acabei descobrindo que não eram golfinhos, mas tubarões e quase morri. Voltei para dentro do meu casulo, e agora, olhando pelo vidro do escafandro, analiso novamente as possibilidades, que continuam muitas. Os golfinhos ainda estão aqui, mas agora quero flutuar um pouco, descansar um pouco, navegar nos mares das boas e doces lembranças do meu soldado, que viajou e não sabe se volta.
Acredito que seja isso que chamamos de paz, esta sensação gostosa de estar à deriva e segura, sem compromisso com ninguém a não ser comigo e com meus sentimentos e decisões, sem ter medo de mudar de opinião na hora que der na telha. Flutuo nas ondas que agora me cercam, lembro daqueles olhos verdes, mas deixo que ele vá! Ele me deixou em paz!
O escafandro me protege, eu o havia deixado para nadar com os golfinhos, mas acabei descobrindo que não eram golfinhos, mas tubarões e quase morri. Voltei para dentro do meu casulo, e agora, olhando pelo vidro do escafandro, analiso novamente as possibilidades, que continuam muitas. Os golfinhos ainda estão aqui, mas agora quero flutuar um pouco, descansar um pouco, navegar nos mares das boas e doces lembranças do meu soldado, que viajou e não sabe se volta.
Acredito que seja isso que chamamos de paz, esta sensação gostosa de estar à deriva e segura, sem compromisso com ninguém a não ser comigo e com meus sentimentos e decisões, sem ter medo de mudar de opinião na hora que der na telha. Flutuo nas ondas que agora me cercam, lembro daqueles olhos verdes, mas deixo que ele vá! Ele me deixou em paz!
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