sábado, 11 de fevereiro de 2012

Diário de bordo:11/01/2012 (No papel)


(Ás  00:09h)
Que minhas lágrimas se tornem letras e que as letras lavem a alma...

Não sei bem o que escrever, apenas escrevo para afastar a dor, escuto meus dedos batendo forte no teclado do notebook e tento tocá-lo mais suave e não consigo, não consigo... Faz tempo que não sinto uma dor assim, destas que rasgam por dentro, mas que precisam de muito pouco para sarar.

Estava pensando na capa que andei vestindo por tantos meses e que ele veio e tirou, e me deixou desnuda e tão eu, tão como sou. Como as coisas na teoria são tão simples e na prática tão difíceis de viver. Decido agora não dar mais conselhos sobre as vontades do coração, porque de nada tem me valido agora tudo que eu diria para alguém nesta situação. Ele me tirou as máscaras e me deixou tão eu, frágil como não quero ser, doce como sempre fui, mulher como eu nasci, impotente diante de tanto querer.

Ah! Menino, que foi eu você fez comigo? Eu sei que estou, com certeza, exagerando, mas sim, sim, eu estou gostando muito de você! 


É, escrever alivia a alma das tensões causadas pela paixão! Isso significa que vai aumentar minha presença aqui, já que estou apaixonada.

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